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"É impossível haver progresso sem mudança e quem não consegue mudar a si mesmo não muda coisa alguma".

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sábado, 10 de dezembro de 2011

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL



Introdução
Passada uma década do início das pesquisas em torno do EAD, encontramos ainda várias barreiras, muitas das quais provenientes justamente daqueles que atuam em educação e, cujos olhares deveriam estar sempre voltados para o reaprender a aprender, suscitando no aluno o interesse pelo estudo e novas buscas dentro do universo acadêmico. O impacto desse engessamento ainda será sentido por vários anos colaborando na evasão do aluno de salas de aulas onde os professores insistem em manter o ensino aquém de tecnologias que não dominam. O medo da aceitação das novas ferramentas não permite a visão de quão enriquecedora pode ser uma aula com o auxílio destas e a transformação experimentada, ao observar o aluno debruçado sobre pesquisas.

Histórico
O surgimento de cursos a distância no Brasil, tomam força a partir de 2004, quando a legislação começa a dar sinais de que esta buscando o melhor caminho. Até então com legislação fraca, e poucas pesquisas  cientificas a visibilidade do EAD era morna, percorrendo um longo e árduo caminho devido a falta de apoio dos educadores e gestores, cujos olhares não incluem a saída da zona de conforto da aceitação de crenças que permeiam a educação em sala de aula, e a evolução na busca de novos critérios para preencher as lacunas do aprendizado, fazendo com que haja por parte dos mesmos interesse em se manter em sala, e, dentro deste contexto, colaborando com a minimização da evasão. O aluno de hoje nasce em ambiente com grande oferta de tecnologias e ao adentrar a sala de aula encontra professores desatualizados sobre o uso de tais ferramentas, desmotivado, busca apoio em jogos que podem ser acionados pelo celular e foge da realidade.
A utilização de recursos didáticos na busca de novos caminhos  para melhoria da qualidade do ensino de professores na educação virtual é constante, neste contexto as mudanças de paradigmas como o da pesquisa empírica logo terão êxito em sua função. Vencer os desafios que permeiam a educação à distância como a relação de professor-aluno-professor já que este é o elo mais forte/frágil da cadeia e, cuja  excelente gestão passa pela pesquisa cientifica validando os critérios de aprendizado, e cumprindo seu papel social em virtude da ratificação do sentido da palavra distância em função da temporalidade, sem no entanto retirar a responsabilidade do Estado e sim ampliando as possibilidades, é um dos pontos principais nesta área. Tal confirmação é oferecida pela Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, através da exigência de que o ensino fundamental ocorra na modalidade presencial.
O perfil do aluno de EAD, conforme FARIA (2006, p.26) solicita o desenvolvimento de competências pessoais que colaboram para sua melhor capacitação e adaptação à utilização das atuais tecnologias na construção de uma nova formação, interativa, cujo processo de pesquisa deve ser contínuo para que mantenha-se constantemente atualizado.
LOING (1998, p.41) APUD FARIA (2006, p.29) reitera sobre o aprendizado com apoio de máquinas e a ausência de saberes na utilização das mesmas, no ensinar, o que remete à reflexão sobre como o professor deve ser preparado em tempos tão acelerados para o estabelecimento de novos conhecimentos e práticas que o coloquem a frente de seu tempo ao atuar em ambientes de tecnologias diversas que encantam e absorvem o jovem.
A educação no Brasil, passa constantemente por avaliações, cuja qualidade ao ser monitorada e reavaliada sofre atualizações necessárias, justificando os padrões de exigência para a evolução formal continuada solicitada pelo mercado corporativo. A busca por legislação coerente com tais padrões, traz à luz a discussão sobre reflexões anteriores desses saberes e quais as limitações para adequação do EAD já citado no Plano Nacional de Educação – Lei 10.172/01   em seu capitulo 6, com destaque a função estratégica da EAD, estabelece novos espaços e sua relevância, bem como a ampliação do conceito, o que faz da  Portaria 4059/12/2004 editada pelo MEC,  que legisla sobre oferta de disciplinas não presenciais em cursos superiores com até 20% de carga total, desta forma, tal modificação abre precedentes na transformação dos espaços de ensino  que se transforma cada vez mais em agregador de valores.
Moran (2011), em entrevista a Unianhanguera cita a necessidade dos professores modificarem seu comportamento quanto ao aprendizado e a necessidade de gestores e professores pró ativos, isto é, que busquem constantemente novos aprendizados e os coloquem em prática para quebra de barreiras e maior aproximação com o aluno.

Justificativas
As regulamentações atuais, encontram nas pesquisas cientificas apoio conciliatório em busca de soluções que tragam ao EAD olhares diferenciados para suas necessidades. O governo, se utiliza do Ministério da Educação que através do Fórum das Estatais para a Educação em conjunto com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) para influenciar na criação da Fundação de Fomento Universidade Aberta do Brasil e desta forma reitera interesse em difundir o ensino superior e da pesquisa.
Conclusão
A EAD se faz necessária para preencher lacunas para alunos remanescente de um período remoto da educação em que a pós graduação era regulamentada como 100% presencial que queiram aumentar seu grau de instrução e que se tornava elemento limitativo em casos de pessoas que encontram-se distantes de centros de educação.
O universo do EAD, por tratar-se de ensino de multimeios facilita o acesso a instrução em qualquer nível, seja do EJA – Ensino de Jovens e Adultos, onde verifica-se a inserção de vídeo-aulas para intensificar a apreensão da informação,  bem como do SESI fomentando a chegada de cursos a distância através do SESI Virtual, aos trabalhadores de indústrias e seus familiares, com vários recursos digitais que facilitam a inserção do conhecimento e sua compreensão de forma proveitosa e eficiente, à pessoas com dificuldades no manuseio de tecnologias sofisticadas, devendo ser difundido através de práticas de ensino e inserção de novos conhecimentos a qualquer pessoa interessada em aumentar ou agregar novos conhecimentos a sua vida acadêmica.
Moran (2007) descreve como o ensino caminha a passos largos para grandes inovações colaborando para que o aluno torne-se mais seguro através da utilização de tecnologias que permitam a pesquisa a qualquer momento facilitando a criação de valores sociais que o remetam a vários universos.
Bibliografia Consultada
FARIA, Elaine Turk org.. Educação Presencial e Virtual: Espaços complementares essenciais na escola e na empresa. EDIPUCRS, Porto Alegre, RS. 2006.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). FORUM das Estatais pela Educação. Relatório do Projeto Universidade Aberta do Brasil. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/universidade.pdf>. Acesso em 19set2011.
MORAN, José Manuel. MASSETO, Marcos T.. BEHRENS Marilda Aparecida.  Novas tecnologias e mediação pedagógica. PAPIRUS, São Paulo, 2007. Ed 13ª
NORNBERG, Nara. RIGO, Sandro J. . GARRIDO, Susane. SCHLEMER, Eliane. FRIEDRICH, Maria A.. Objetos de Aprendizagem, Educação a Distância e Educação de Jovens e Adultos. Disponível em:

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